terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O tempo perguntou pro tempo...


“O tempo perguntou pro tempo,
quanto tempo o tempo tem.
O tempo respondeu pro tempo,
que o tempo tem o tempo
que o tempo tem”.




A cada um é dado um tempo.
Completo.
Absoluto.
Tempo de plantar...
Tempo de colher...
E, às vezes, os dois.

A todos, sem exceção,
é dada a tarefa de fazer
com o tempo recebido
apenas o necessário.
Nem mais, nem menos.

Ninguém parte cedo
ou tarde demais.
Felizes aqueles que,
aparentemente frágeis,
encontram forças
e corajosamente lançam sementes,
e as regam com lágrimas de amor sem medida,
e, generosos,deixam que outros
colham e saboreiem os frutos que plantaram
ao longo do tempo que lhes foi dado.

Ninguém parte cedo
ou tarde demais.
Porque a cada um
é dado um tempo.
Nem mais nem menos.
Apenas o necessário
para fazer o que é preciso.


“O tempo perguntou pro tempo,
quanto tempo o tempo tem.
O tempo respondeu pro tempo,
que o tempo tem o tempo
que o tempo tem”.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Para o TOM de todos nós.


O Rio amanheceu cinzento...
um tanto chato,
um tanto lento,
um não querer acreditar.
E nas calçadas,
nas praias,
no Rio,
um não sei o quê,
um arrepio,
por não ver a garota passar.
Nosso choro desafinado,
engrossou as águas do dia.
E a noite,
com um nó na garganta,
prometeu garrafas vazias...
Lá se foi o poeta ...
Lá se foi o boêmio ...
Encontrar um novo Leblon.
O Rio tá cinza,
tá triste,
um tanto fora do TOM.